29 de março de 2009

escolaescolaescola.
Inferno. Não consigo fazer mais nada! Não escrevo no livro, mal assisto tv, e ainda por cima o ar condicionado da sala quebrou. Agora que eu estou mesmo num inferno.
A minha sala - segundo ano - ficou responsavel por fazer um trabalho sobre a India, com estandes, caracterização, e a poha toda. Eu fiquei responsável pela culinária local. Vou te dizer 'que povinho estranho'.
Eles usam como tempero um tal de 'gee' que até agora não descobri o que é; um tal de oléo de girassol e ainda colocam sal no suco! - que por sinal, vou ter que prepará-lo na sala mesmo. Mas no fundo é uma cultura nova, diferente. Eu tô gostando. Mas não achem que é fácil não. Aqui, não existe nenhum restaurante indiano, e além do mais, ainda tem a maldita física que não me deixa em paz! Até agora eu não sei qual é o assunto. Achei que estava mal em matemática, mas até que estou estável. Minhas notas melhoraram muuuito, mas admito que reclamo um pouco dos trabalhos. Eu tenho um de gramática, um de geografia e mais um de física. Tá tudo muito pesado pra mim, mas acho que se eu parasse agora não iria recuperar o ritmo depois.

A única coisa que ainda me incomoda é Lorenna. Diego diz pra mim deixar pra lá, mas não consigo. Me incomoda o fato dela andar com aquela gente. Larissa - outra amiga minha - falou com ela. E Lorenna simplesmente quer que eu deixe de andar com Diego pra andar com eles. Agora me diga se isso tem sentido?
Eu deixar de andar com meu amigo pra falar com um bando de gente que ela sabe que me detesta e me acha 'feia'?
Não dá pra entender. Ela andava conosco numa boa. Às vezes eu acho que o problema dela é com Diego, mas ele não fez nada pra ela. A foto ao lado é deles dois. Era tão bom ano passado. Tão perfeito. Erámos oito e todo mundo se dava bem em qualquer momento, na hora de um trabalho ou de nos defender dos 'vermes' ou das 'cobras'. Juntando todo mundo era: eu, Diego, Haiana, Isabella, Lorenna, Vanessa, Luanna e Fernanda. E agora, tecnicamente, sou só eu e Diego.
Vocês não tem idéia do quanto isso me afeta. Não levo muito jeito para paqueras, então, a única compahia são meus amigos. Nem eles sabem o valor que dou a cada um. Por isso dói tanto quando recebo uma facada dessas.
Lanna